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Como Elaborar um Programa de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas?

Você já parou para pensar no impacto que um programa de treinamento e desenvolvimento pode ter na sua empresa? Muitas vezes, o maior ativo de uma organização está nas pessoas que nela trabalham. No agro, isso não é tão diferente, as empresas que fornecem produtos ou serviços para o agronegócio dependem diretamente do conhecimento e das habilidades de seus colaboradores. Mas a pergunta é: como garantir que esse talento seja bem desenvolvido? Se você está buscando formas de elaborar um programa de treinamento e desenvolvimento, chegou ao lugar certo.

Uma pesquisa de 2023 da The Josh Bersin Company revela que investir em treinamento e desenvolvimento de líderes é um diferencial competitivo muito importante. Empresas que adotam essa prática observam melhorias no engajamento e na produtividade dos seus colaboradores. Essas organizações superam seus concorrentes em desempenho financeiro e resiliência, criando um ambiente de trabalho mais motivador.

Segundo pesquisa as empresas que investem em treinamento:

  • Tem 3x mais chances de superar metas financeiras
  • Tem 12x mais chances de reter e engajar colaboradores
  • São 5x mais prováveis de inovar e lidar bem com as mudanças
  • São 3x mais prováveis de satisfazer seus clientes:



Neste artigo, vamos te mostrar um passo a passo, para criar um programa que realmente faça a diferença — tanto para os colaboradores quanto para os resultados da empresa.

1. Vamos levantar algumas informações!

Antes de entrarmos de cabeça em qualquer tipo de treinamento, precisamos entender: do que, exatamente, sua equipe precisa? Não adianta oferecer uma capacitação fantástica em manejo de novas tecnologias agrícolas se o maior gargalo dos seus colaboradores for a gestão de equipes. Aqui, o primeiro passo é fazer um levantamento claro das necessidades da sua empresa e dos funcionários. Como? Existem algumas maneiras de fazer isso:

Análise organizacional: Olhe para os objetivos da empresa e pergunte-se: quais competências são necessárias para alcançar essas metas? Se sua empresa está apostando em novas tecnologias no campo, por exemplo, será que seus colaboradores dominam essas inovações?

Avaliação de desempenho: Revisar o desempenho atual dos colaboradores pode trazer à tona lacunas de conhecimento que precisam ser preenchidas. Às vezes, os colaboradores podem até estar fazendo o trabalho, mas será que estão fazendo da maneira mais eficiente possível?

Feedback direto: Falar com os próprios colaboradores pode surpreender. Muitas vezes, eles mesmos sabem onde estão as dificuldades e o que pode ser melhorado.

Essas informações ajudarão a traçar um panorama sobre as necessidades do time e guiar a criação do treinamento.

2. O que você quer alcançar? Vamos traçar alguns objetivos.

Agora que você já sabe onde estão as lacunas, é hora de definir para onde quer ir. O que você quer alcançar com o programa de treinamento? Ter isso bem claro é fundamental. Se o objetivo é melhorar a eficiência no uso de maquinário agrícola, por exemplo, isso deve estar bem detalhado nos objetivos do programa.

  • Objetivos organizacionais: O programa precisa estar alinhado às metas da empresa. Pense em como esse treinamento pode ajudar a aumentar a produtividade no campo, reduzir desperdícios ou melhorar a qualidade do serviço oferecido aos clientes.
  • Objetivos de aprendizado: Aqui, o foco é no que os colaboradores devem ser capazes de fazer após o treinamento. Talvez seja adquirir uma nova habilidade técnica ou aprimorar competências comportamentais, como liderança e resolução de conflitos. Isso tudo deve ser mensurável.

Ao definir esses objetivos, você garante que o treinamento será relevante, tanto para a empresa quanto para os colaboradores.

3. E de que forma o conhecimento será transmitido?

Com os objetivos definidos, chegou a hora de pensar no conteúdo. O que será ensinado e como? Aqui, é importante equilibrar competências técnicas e comportamentais. No setor agro, não basta apenas saber operar um maquinário ou entender de boas práticas de manejo; é preciso também saber liderar equipes, se comunicar de forma clara e lidar com conflitos no dia a dia.

  • Técnicas: Dependendo da área, o foco pode ser no uso de softwares de gestão agrícola, operação de máquinas ou até mesmo no manejo de novas tecnologias, como drones e sensores de IoT no campo. Ofereça treinamentos práticos, que permitam aos colaboradores aprender na prática como aplicar esses conhecimentos.
  • Comportamentais: Não subestime o poder de um bom treinamento de liderança. Em um setor como o agronegócio, onde a pressão é alta e os desafios são constantes, saber liderar bem é uma habilidade que não pode ser deixada de lado. Inclua no conteúdo temas como gestão de equipes, ética no trabalho, comunicação eficaz e gestão de conflitos.

Uma abordagem equilibrada entre o desenvolvimento técnico e comportamental tende a gerar equipes mais preparadas para enfrentar qualquer desafio.

4. Execução do treinamento

Planejar é importante, mas o verdadeiro valor do treinamento está na execução. Essa é a fase em que as ideias saem do papel e começam a impactar o dia a dia da equipe. Aqui, precisamos garantir que o treinamento não seja apenas teórico, mas que traga aplicação prática e direta ao trabalho dos colaboradores.

  • Treinamento prático: No setor agro, onde o trabalho é muitas vezes “mão na massa”, uma abordagem prática faz toda a diferença. A criação de workshops, por exemplo, ou atividades “hands-on” em áreas agrícolas, pode garantir que o aprendizado seja realmente absorvido.

Treinamento contínuo: Evite tratar o treinamento como um evento isolado. Para que ele seja eficaz, deve ser parte de uma jornada contínua. Isso significa acompanhar o progresso dos colaboradores e oferecer novas oportunidades de aprendizado ao longo do tempo.

5. Como saber se funcionou?

De que adianta realizar um treinamento se não soubermos se ele trouxe resultados? Após a execução, devemos avaliar o impacto gerado. Para isso, acompanhe não só o feedback imediato dos participantes, mas também os efeitos práticos no ambiente de trabalho.

  • Avaliação de desempenho: Monitore como os colaboradores aplicam o que aprenderam. Será que houve uma melhora na eficiência do uso de maquinário? O treinamento de liderança resultou em equipes mais coesas e produtivas?
  • Feedback contínuo: Mantenha um diálogo aberto com os colaboradores e gestores. O que funcionou bem? O que pode ser aprimorado para os próximos ciclos de treinamento?

6. O ciclo ainda não termina aqui!

O setor agro está em constante evolução. Com novas tecnologias surgindo e mudanças frequentes no mercado, o treinamento também precisa ser contínuo. Um programa de desenvolvimento eficaz é aquele que está sempre atualizado com as últimas inovações.

  • Revisão: Ajuste o programa conforme necessário, garantindo que ele esteja sempre alinhado às novas demandas do mercado e da empresa.
  • Acompanhamento de carreira: Para manter os colaboradores engajados e motivados, ofereça um plano de carreira claro, com oportunidades de crescimento.

Transforme o capital humano em sua maior força

Criar um programa de treinamento e desenvolvimento de pessoas não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia inteligente para garantir que sua empresa continue competitiva no setor agro. Um programa bem estruturado não só melhora as competências técnicas e comportamentais dos colaboradores, mas também impacta diretamente nos resultados da organização. Ao investir no desenvolvimento do seu time, você está investindo no sucesso de toda a empresa.

Agora que você já sabe como elaborar um programa de treinamento, que tal dar o próximo passo? Se você precisa de ajuda para atrair e reter os melhores talentos do agronegócio, a AGROSearch pode te apoiar. Somos especialistas em recrutamento e seleção no setor e ajudamos sua empresa a encontrar os profissionais certos para compor uma equipe de alta performance.

Entre em contato hoje mesmo e descubra como podemos ajudar sua empresa a crescer com os melhores talentos do mercado!



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