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Imagine o seguinte: você tem a terra, tem a tecnologia, tem o maquinário de última geração. Tudo está alinhado para uma colheita recorde. Mas aí surge um problema: onde estão as pessoas certas para fazer tudo isso acontecer? O agronegócio é um jogo de alta pressão, e não é só de sementes e fertilizantes que se vive uma safra. A gestão de talentos se tornou o novo solo fértil para as empresas que querem crescer, e um bom plano de cargos e salários pode ser o segredo que você estava procurando – ou que talvez nem soubesse que precisava.
Você já se perguntou por que algumas fazendas e empresas agrícolas parecem sempre atrair os melhores profissionais, enquanto outras vivem com dificuldade para manter suas equipes motivadas? Spoiler: não é só o salário. Hoje, o jogo mudou, e a nova safra de profissionais busca muito mais do que um pagamento no fim do mês. Querem propósito, crescimento, reconhecimento, e, claro, um plano de carreira que faça sentido.
O plano de cargos e salários é o mapa que guia o caminho. Ele mostra onde cada profissional está, onde pode chegar, e qual a recompensa por trilhar esse percurso. Sem ele, sua empresa pode estar perdendo talentos tão rápido quanto a água escorre pelas mãos.
No agronegócio, estamos acostumados a pensar nos insumos: o melhor fertilizante, a semente de qualidade superior, a máquina mais eficiente. Mas, e o que estamos fazendo para cuidar do nosso maior insumo – as pessoas? Um plano de cargos e salários mal estruturado é como plantar sem cuidar do solo: você pode até colher, mas nunca vai ter o melhor resultado possível.
Os erros mais comuns que vemos por aí:
Antes de começar seu Plano de Cargos e Salários faça essas 4 etapas:
Pesquisa:
Com a lista de cargos reestruturada e atualizada, é preciso entender como o mercado os remunera. Aqui, é ideal contratar uma consultoria especializada, que atenda empresas do mesmo ramo de atuação para que os resultados encontrados sejam mais pertinentes e certeiros.
Vamos direto ao ponto: criar um plano de cargos e salários não precisa ser um bicho de sete cabeças. Veja alguns passos essenciais para colocar a mão na massa:
Além do salário, pense fora da caixa quando se trata de benefícios. No campo, um bom plano de saúde, auxílio para moradia e até pequenas coisas como internet na fazenda podem ser um atrativo e tanto. E que tal bonificar por inovação? A ideia que nasce do chão da fábrica pode ser a próxima grande economia da sua operação.
No final das contas, o plano de cargos e salários é mais do que um pedaço de papel ou um arquivo no computador. É a sua promessa para cada colaborador de que o trabalho dele importa, de que há um caminho a ser percorrido, e que os frutos desse trabalho serão colhidos de forma justa. No agronegócio, onde cada detalhe faz a diferença entre uma safra boa e uma safra excelente, a gestão de pessoas não pode ser deixada de lado.
Então, a pergunta é: você está preparado para colher o que plantou?